quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Serraria Souza Pinto: passado e presente na história de Belo Horizonte

Iracema Santos Medrado
Bacharel Licenciado pela PUCMINAS
e-mail: iracemasantos8@hotmail.com



Resumo

Este presente artigo pretende relatar a origem da Serraria Souza Pinto, sua função como fornecedora de materiais para a continuidade da construção de edifícios públicos e estabelecimentos comerciais da nova capital belo Horizonte, bem como o abandono do espaço em que funcionava sua sede devido  a falência do estabelecimento que no futuro se transformaria em um espaço urbano da cidade tombado pelo IEPHA na década de 1980.

Palavra chave: Belo Horizonte – urbanização – imigração – Patrimônio Cultural

Introdução

A Serraria Souza Pinto foi uma importante fornecedora de material de construção de edifícios públicos e sua história está relacionado a história de Belo  Horizonte. 
A localização do edifício no recém-criado bairro Floresta e perto da Estação Central seria necessária para facilitar o transporte de material prima da companhia Garcia e Paiva para o interior do estado, assim como o estabelecimento de um ponto comercial dentro do limite urbano da nova capital.
A ideia de se fundar a futura Serraria teve inicio quando foi criada a Companhia Garcia de Paiva por Augusto de Souza Pinto e Garcia de Paiva, na Avenida da Estação (Atual Avenida dos Andradas), a partir de 1903.
Os sócios selavam um contrato social, cuja sociedade tinha por objeto a exploração de materiais de construção, com a expansão do grande número de obras realizadas pela recente capital que se encontrava em expansão em Belo Horizonte.
O contrato firmado na junta comercial de Minas Gerais no ano de 1906 duraria três  anos com um capital inicia de trinta contos de réis, vinte contos fornecidos por Garcia de Paiva e dez por parte de Souza Pinto, dos quais trinta mil réis foram para o Estado como forma de imposto.
 O projeto inicial seria a expansão da sociedade de Garcia e Souza ao  explorar  madeira e ser  o primeiro depósito, além de armazém  de material  para a construção de várias casas e prédios públicos, com o crescimento urbano no inicio do século XX.

A origem da Serraria Souza Pinto

A sociedade entre Augusto Souza Pinto e Antonio Garcia Paiva teve êxito pelo fato de Souza Pinto pertencer a um grupo de empresários, que fundaria uma associação comercial, de posterior importância, para o desenvolvimento econômico do Estado de Minas Gerais.
Neste período a associação comercial era composta por comerciantes de antiga capital (Ouro Preto) e de imigrantes, oriundos da região sudeste, além de ex- operários que conseguiram prosperar em meio à especulação de terrenos e imóveis, concedidos pelo poder público na década de 1910.
Pois nesse período, a prefeitura de Belo Horizonte havia concedido lotes de terras no perímetro suburbano da cidade para forasteiros e especuladores que na construção de casas e edifícios comerciais.
Os sócios Garcia Paiva e Souza Pinto foram um dos muitos beneficiados pela doação de terras e souberam aproveitar os incentivos fiscais, dados pelos órgãos públicos. 
Um dos incentivos foi o fornecimento gratuito de energia elétrica por tempo um período de dez anos a data de 01/07/1906, através do decreto nº 1.556 de 1906, cujo  paragrafo VII dizia que“ Aos Srs. Garcia de Paiva e Companhia para a serraria e carpintaria , com os seguintes favores: isenção de taxas por cinco anos e energia elétrica com força de 25 cavalos por dez anos gratuitamente”.
Por causa desse decreto, em 1909, o contrato foi renovado por mais três anos e dez meses. A prosperidade ajudou a ampliar o capital dos sócios, pois, “os negócios de Paiva e Companhia se ampliaram, e foi quando a Serraria atingiu o seu maior grau de Prosperidade (...)” (ALVES, 1990, p.3).
Com isso o montante do capital investido na concessão de terras e no aluguel de galpões para o deposito de matérias para a construção, à sociedade entre Garcia Paiva e Souza Pinto, passou a ser de cento e sessenta contos de réis. Garcia Paiva pensou que era necessário lançar um projeto inovado para a criação de uma serraria movida a eletricidade, onde funcionaria uma oficina de carpintaria, para a compra e venda de madeiras nacionais e internacionais.
A ideia era construir uma serraria cujo objetivo seria o armazenamento de matérias de construção e outras negociações relacionadas ao ramo  madeireiro, para serem vendidos ao governo municipal e a particulares.

Período de prosperidade (1912-1946)

Ainda em 1911, a Garcia Paiva e Pinto assinaram vários contratos para a realização de uma série de serviços por empreitada para a prefeitura de Belo Horizonte. A serraria recebeu 40.890$082 e mais 43.706$350 pelo serviço de construção de bueiro na Avenida do contorno. Com o crescimento dos contratos com a prefeitura, a sede da companhia, na Avenida da estação, empregava 450 funcionários em 1912.
Por todo esse ano, a Companhia Garcia Paiva e Souza Pinto já era relativamente prospera, tendo em visto que, em Belo Horizonte havia somente 2.065 indústrias instaladas, sendo que as mesmas eram, em sua maioria, de bens de consumo.
 Essas mesmas indústrias, assim como a Serraria, receberam benefícios como incentivos fiscais pela prefeitura municipal, juntamente com outras empresas no mesmo ramo de atividade - a madeireira.
A importância da Companhia Garcia Paiva e Cia. se dava pelo fato de naquele período “Augusto Souza Pinto, fazer parte de um grupo de empresários, responsáveis pela criação da Associação Comercial, que teve grande importância no desenvolvimento econômico do Estado” (ALVES,1990,p.3) 
Com o crescimento da Sociedade entre Garcia Paiva e Souza Pinto, em 1913 foi inaugurada uma nova edificação para a Avenida dos Tocantins número 809.
O contrato entre os sócios foi renovado por mais quatro anos com a capital de quatrocentos contos de réis (duzentos para cada sócio).
No trecho do projeto de planejamento da restauração da Serraria pelo IEPHA (Instituto Estadual do Patrimônio Histórico) na década de 1980, a história da mesma começa quando,

 “Este edifício, localizado na Avenida dos Tocantins (atual Avenida Assis Chateaubriand) nº 809, foi inaugurado em 1913.Sua função principal era serrar madeiras ,400 metros cúbicos por mês, além de comercialização de vigas de aço, cimento,cal,manilhas,telhas francesas e nacionais e outros artigos do ramo da construções.” (HADDAD e NUNES,1996,p.1)


O registro do projeto de construção foi datado na prefeitura em 20 de abril de 1911, a direita da assinatura dos proprietários Garcia Paiva e Pinto. O inicio a obra, segundo os registros urbanos, seria  ao lado do rio Arrudas no Bairro Alta Estação (atual Bairro Floresta).
As obras de construção da Serraria “A industrial” se iniciou em 1911 em uma área de 4.500 metros quadrados.  O custo estimado foi de em torno de 400.000$000 e possuía uma completa instalação de transformadores e um motor a vapor, movidos a força de 20 a 150 cavalos respectivamente.
Sua edificação apresentava plena utilização de ferro em sua estrutura importados da Bélgica e fundidos em Belo Horizonte. Dentro da Serraria armaram-se os galpões e uma cobertura, através de vigas e pilares metálicos.
Correntes com funções industriais adornavam o edifício, cuja área compreendia entre a fachada principal e a parede transversal, a ela paralela parecia definir o local destinado a recepção e a administração da serraria.
Na Parte interna seus eixos principais das fachadas eram marcados por pilastras arrematadas ora por guirlandas de flores e folhas, ora pela própria cornija, pois ao longo da fachada lateral esquerda se observa uma cobertura em balanço armada com meias tesouras metálicas, com altura menor do que a calcetina principal. Havia também  uma claraboia vedada por venezianas e caixilhos de vidros. 

A história de inauguração da nova sede em 1912

A inauguração da nova sede da Serraria Souza Pinto, situada no bairro Floresta, esteve ligada a uma das filhas de Antônio Garcia Paiva, Amélia Garcia Soares da Luz.
Com 18 anos na época, ela se lembrava da festa de inauguração da serraria Souza Pinto, que contou com a presença do governador do Estado Júlio Bueno Brandão e vários autoridades políticas da capital, além dos operários e sua famílias que foram também  convidadas para o evento.
Após a conclusão das obras e de sua inauguração, os limites da Serraria se fixaram entre a Avenida do Contorno e Avenida do Comércio (atual Avenida Santos Drummond), pois essas áreas eram definidas como ponto do comércio da cidade. A data de início das atividades da serraria ocorrida em 1913, na antiga Avenida dos Tocantins (Atual Av. Assis Chateaubriand).
Posteriormente o canal da Avenida Tocantins foi demolido para a construção do atual Viaduto Santa Tereza em 1937.
De acordo com os dados pesquisados, a localização da serraria se deveu a proximidade com o sistema ferroviário da Estação Minas, que permitiu o escoamento e o fornecimento de matéria prima e produtos manufaturados para a prefeitura e os demais donos de casas de materiais para construção.
As edificações das principais avenidas da cidade foram feitas com o material comercializado na Serraria. Como a do Colégio Santa Marcelina, a Casa do Baile e partes do Complexo da Pampulha, além do Minas Tênis Clube, Edifício Acaiaca e o Palácio Episcopal.
A serraria forneceria  madeiras  e pedras para as cidades de Ouro preto , São João Del Rey, Formiga , Pára de Minas e Conceição do Mato Dentro  através de sua filial em Conselheiro Pena.
Com a primeira Guerra Mundial, houve dificuldades na importação de matérias primas, como pedras e calcário, que eram essenciais para a continuidade das edificações de prédios públicos, em torno do centro da cidade, na década de 1910.
A solução foi investir na extração de materiais das pedreiras da região do bairro Lagoinha e do Acaba Mundo (atual bairro Serra), através de contratos com empresários do ramo da construção, como Antônio Prado Lopes.
Segundo o jornal “Estado de Minas” (edição de 1920), antes do funcionamento da Serraria, os sócios Garcia Paiva e Souza Pinto já possuíam uma pedreira no Bairro Lagoinha, da qual extraiam cerca de 900 metros cúbicos de pedras, além de serem responsáveis pelo monopólio do setor de construção civil da capital.
O auge da Serraria Souza Pinto seria na década de 20, pois coincidia com o grande fornecimento de madeira para a cidade.
Seu período de maior desenvolvimento foi nos anos 20 e 30 como a principal  deposito de material de construção para a maioria das residências de Belo Horizonte pois “ as referencias históricas posteriores a 1926 registram um crescimento do número de industrias de madeira até 1946”.(ALVES,1990,p.3) 

Processo de decadência

Durante a administração do então prefeito Affonso Vaz de Mello em 1919, a concessão gratuita de energia elétrica e suspensa , mas tal medida não afetaria no primeiro momento o desenvolvimento e a prosperidade da serraria que continuava a cresce no ano seguinte.
  Com a chegada a energia elétrica na capital, o locomóvel a vapor da serraria seria substituído por um transformador, que consumia muita energia para seu funcionamento diário.
O aumento dos custos e a queda nos lucros levaram a demissões e cancelamento da maior parte das importações de matérias primas adquiridos pela serraria.
A perda de incentivos fiscais levou a dissolução da sociedade entre Garcia Paiva e Souza Pinto, conforme o documento registrado e assinado na junta comercial no mesmo ano “onde a firma Garcia de Paiva e Pinto foram dissolvidos em 1926, conforme documento registrado na pelas partes contratantes na Junta Comercial do Estado de Minas Gerais”. 
Desfeita a sociedade, Augusto Souza Pinto ficaria com o prédio da Av.Tocantins e todo o maquinário. A serraria continuaria a funcionar somente como fornecedora de  material de construção para  as casas dos funcionários públicos. Continuava  prestando serviços para os órgão da prefeitura entre os anos 30 e 40 , época de grandes transformações arquitetônicas na paisagem de Belo Horizonte.
Nesta época, as serrarias, indústrias de marcenaria e de mobílias estavam crescendo na cidade, que já tinha nove estabelecimentos de grande porte.

O período de decadência e o abandono da Serraria Souza Pinto

A Segunda Guerra mundial foi prejudicial na importação de ferro e matérias primas adquiridos na Alemanha, França e Bélgica.
A substituição de matéria prima que era a madeira por pedra na construção de casas e prédios comerciais levou a ruínas de diversas companhias do setor madeireiro na cidade e no interior de Minas Gerais.
A decadência se daria na década de 1940 por falta de incentivo do governo municipal e a perda de privilégios a qual tinha as companhias que forneciam materiais de construção a baixo custo ao poder público.
A partir de 1946, ocorreu uma grave crise a nível estadual no fornecimento de madeira para a região central de Minas.
Num trecho do jornal Estado de Minas cujo titulo foi “Decadência da Serraria começou em 1926 ” relata que “ em meados da década de 40 começou o processo de desativação da empresa(...)”.(SANTIAGO,1990,p.9)
A falta de fornecimento de materiais de construção pela filial de Conselheiro Pena fez com que a serraria começa  a decai em seu fornecimento de madeira e pedra. A morte de Augusto Souza Pinto ocorreu durante essa lenta fase de decadência, ao qual   terminaria em 1959.
O prédio e o terreno em que se localizava a serraria foram vendidos para a Construtora Rabelo. Ela utilizou o terreno como depósito de materiais como areia e cimento, enquanto o prédio principal permaneceria abandonado por anos.
O galpão ao lado passou a ser utilizado com estacionamento de veículos dirigido pelos netos de Augusto Souza Pinto até a década de 1970.
A partir de 15 de junho de 1978, o imóvel e os terrenos passaram a ser propriedade do Banco Real de Minas Gerais, que alugava o espaço para ser utilizado como garagem para veículos  particulares, com contrato de locação registrado em 1985 e  renovado por mais 5 anos.
O prédio principal foi abandonado e passou a ser moradia provisória de mendigos e moradores de rua, cujo espaço seria utilizado para se fazer uso de drogas e guardar produtos de furtos.

A revitalização e tombamento pelo IEPHA em 1988

Na administração do então prefeito Sergio ferrara em 1987, surge a ideia de transformar a Serraria Souza Pinto num centro cultural urbano.
No ano de 1988, o Instituto de Patrimônio Histórico do Estado (IEPHA), inicia o processo de tombamento do Prédio da Serraria junto com o galpão e todo o conjunto arquitetônico da Praça da Estação e o viaduto Santa Tereza.
Entre 1989 e 1990, o prédio passou a ser utilizado pelo tribunal de justiça como estacionamento para veículos do órgão.
O Instituto de patrimônio histórico de Minas gerais inicia a restauração da Serraria Souza Pinto na década de 1990.
O local foi desapropriado e readquirido pelo Estado, que através do vinculo com a Fundação Clovis Salgado. Em 1999 a fundação passa a administrar o prédio e assim  inicia-se o processo de restauração para se transformar num centro de cultura e eventos em Belo Horizonte.
A obra de restauração foi iniciada sob a coordenação do Arquiteto Lizando de Melo Franco e a cargo da Construtora Marco XX com o custo inicial de R$ 1,8 milhões com recursos de empresas particulares como o grupo Telemig, do governo estadual e do ministério da cultura.
As obras avançaram com a demolição  de quatro galpões laterais e um prédio nos fundos da Serraria.
Com muitos atrasos nas obras e com a greve dos operários contratados para a restauração, as obras foram concluídas no inicio de 1997 com custo final de R$ 3,0 milhões de reais.
A inauguração aconteceu em 07 de abril de 1997 com a apresentação de um espetáculo intitulado “Croonner“ com o cantor Milton Nascimento e o grupo Giramundo. O evento contou com a presença de várias autoridades estaduais, municipais e empresários.
Um dos homenageados na inauguração foi o Sr. João Ferreira de Oliveira, de 99 anos, um dos ex- funcionários da serraria, que ajudou a equipe no processo de restauração do prédio.

Conclusão

A história da Serraria Souza Pinto esta interligada a formação cultural e histórica  de Belo Horizonte, assim como em seu desenvolvimento , a partir de 1897.
O crescimento da cidade e da Serraria esteve diretamente relacionado ao fornecimento de materiais para construção dos principais edifícios, além de casas populares em diversas regiões da cidade.
O crescimento e expansão do bairro Floresta também contribuíram para a construção a nova sede, anteriormente Companhia Garcia de Paiva e Souza Pinto ,na atual Avenida dos Andradas.
Sua construção no inicio do século XX e a restauração do prédio original na atualidade definiu sua  importância  como monumento histórico para a cidade de Belo Horizonte. 
Seu legado irá  permanecer nas construções ainda visível para a população como o edifício Acaiaca, o Colégio Santa Maria, , o Minas Tênis Clube e parte do Complexo Arquitetônico da Pampulha.  
Por tudo isso, a Serraria Souza Pinto teve sua importância  atrelada  a historia da Cidade de Belo Horizonte, tendo como meta fundamental ser a primeira industrial  de construção e de madeira para a nova capital e as demais regiões de Minas Gerais.


Referências

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2 comentários:

  1. como a serraria foi entregue à fundação clovis salgado em 99 para dar início às obras mas a obra foi entregue em 97?

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  2. Sim. de acordo com a fontes dos jornais da época a secretaria de cultura
    de Minas através do IEPHA assumiu a reforma em 1997.

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